Harry Potter e o Prisionerio de Azkaban

Antes de ler o primeiro livro de J. K. Rowling sobre o menino (Harry Potter e a Pedra Filosofal), eu tinha muito, mas muito preconceito para com ele. Para mim era óbviu que ela tinha imitado descaradamente a Timothy Hunter, o mago de Livros da Magia, criado por Neil Gaiman :eles são idênticos fisicamente, e também são, cada um em seu mundo, o mago potencialmente mais poderoso do planeta, e os dois foram afastados dos seus verdadeiros pais, e os dois têm uma amiga ruiva.

Foi quando o próprio Gaiman disse que duvidava muito que a autora de Haroldinho Maconheiro tivesse copiado a idéia dele por serem universos e histórias tão diferentes. Foi então que resolvi dar uma chance ao pequeno infrator da lei.

Li o primeiro livro da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal, uma semana antes do filme estrear no cinema.

Sinceramente, depois de Monteiro Lobato e Ziraldo, foi a melhor literatura infantil que já caiu nas minhas mãos. Pouquíssimas vezes eu fiquei tão preso ao enredo de um livro. É muito divertido, rápido; ela sabe lidar com os clímaxes muiot bem, tem uma linguagem acessível mas não vulgar, e criou um mundo muito coeso.

Li também Harry Potter e a Câmara Secreta, que gostei muito, e agora acabo de ler o que encabeça este post. É muito bom!

Do começo do livro até o meio fica uma coisa meio igual: divertida, porém sem grandes novidades (não deixou de ser muito bom por isso ). A partir do meio do livro, milhões de coisas começam a contecer de forma vertiginosa que você fica totalmente dividido em querer terminar o livro o mais rápido possível para saber de tudo, ou demorar o máximo possível para o livro não acabar logo.

Ela não é uma escritora perfeita. A trama poderia ter sido um pouco melhor elaborada, e uma ou outra coisa podemos dizer que força a barra. Mas o livro é muito bom! Tanto que, tendo acabado de lê-lo há menos de 5 minutos, já estou aqui fazendo uma resenha dele e recomendando a todos (menos Rodolfo, é claro).

Leiam. É muito bom.

.