O suicídio, depois da religião, deve ser o tema mais complexo de se conversar. Mais do que política e futebol.
O que será que os Ateus do mundo afora pensam sobre suicídio? Porque está muito claro o que os religiosos pensam a respeito.
domingo, agosto 09, 2009
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3 comentários:
Eu sou meio muito darwinista. O suicídio é uma coisa estranha para minha cabeça, fora dos processos patológicos, porque é atentar contra o instinto primário de sobrevivência, que está enraizado profundamente no nosso organismo.
Por outro lado, às vezes num ato de extrema lucidez, admito que um ser humano possa chegar à conclusão de que ele não é mais necessário para o bando, e o mundo não tem mais nada a oferecer a ele, mas eu acho que este é um pensamento extremista e possivelmente transitório.
Claro que momentos de extrema emoção podem levar uma pessoa a se suicidar, ou momentos de extrema depressão. Mas ela se suicidaria se não fossem esses momentos?
Por vivermos em sociedade, o direito à nossa vida já não é nosso. Mas se de repente concluímos que já não temos nada a oferecer à sociedade a não ser despesas?
A maioria das tentativas de suicídio são formas de chamar a atenção. Os que levam a cabo, costumam estar em situações de desespero ou depressão intensas. Raramente o suicídio vem de um ato frio e calculado, e aqui chamo a atenção para os casos de eutanásia, onde a pessoa não quer mais viver por não ter qualidade de vida como ela entende digna.
Assistiu mar adentro?
Mais um assunto complexo...
eu acredito que uma discursao sobre cinema e arte rende mais que suicidio, ou melhor, gera suicidio! :P
Minha opinião pessoal - como ateu - é que a vida deve ser boa, ou pelo menos ter a possibilidade de ser. Se não for, o suicídio é válido.
Quando fiquei doente, eu queria morrer, muito. Fiz um pacto comigo de tolerar um ano, não importa o que acontecesse. O ano passou e as coisas se tornaram toleráveis.
Outro ponto de vista
http://www.slate.com/id/2090424/
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