Em homenagem a Rodolfo
Todos os dias
A morte, ao meu lado
Impede que eu vá
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segunda-feira, março 14, 2005
quinta-feira, março 10, 2005
Mulher não precisa mais de BO para fazer aborto
"O boletim de ocorrência não será mais exigido pela rede pública de saúde para a realização de aborto em mulheres que aleguem ter engravidado após estupro. A norma está sendo impressa pelo Ministério da Saúde e será distribuída aos serviços de aborto legal do país até o final deste semestre, segundo informa a "Folha de S.Paulo".
A exigência do BO não está prevista no código penal e nem a mulher tem a obrigação legal de informar a violência à polícia, mas o documento era exigido com base numa norma técnica do ministério, de 1998.
A nova medida causa polêmica entre grupos religiosos, que acusam o incentivo ao aborto. O ministério esclarece que a norma informa que os médicos devem orientar a vítima a tomar as providências policiais cabíveis e não devem temer conseqüências judiciais nos casos em que posteriormente se descubra que a gravidez não foi resultado de estupro."
Eu prefiro que facilite do que complique.
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"O boletim de ocorrência não será mais exigido pela rede pública de saúde para a realização de aborto em mulheres que aleguem ter engravidado após estupro. A norma está sendo impressa pelo Ministério da Saúde e será distribuída aos serviços de aborto legal do país até o final deste semestre, segundo informa a "Folha de S.Paulo".
A exigência do BO não está prevista no código penal e nem a mulher tem a obrigação legal de informar a violência à polícia, mas o documento era exigido com base numa norma técnica do ministério, de 1998.
A nova medida causa polêmica entre grupos religiosos, que acusam o incentivo ao aborto. O ministério esclarece que a norma informa que os médicos devem orientar a vítima a tomar as providências policiais cabíveis e não devem temer conseqüências judiciais nos casos em que posteriormente se descubra que a gravidez não foi resultado de estupro."
Eu prefiro que facilite do que complique.
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Morre A VERDADEIRA Dona Benta
"A atriz Zilka Sallaberry, de 87 anos, morreu na madrugada de hoje no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o dia 15 na unidade coronariana do Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. Nos últimos dias seu estado era considerado grave, com quadro de insuficiência renal, infecção urinária e desidratação aguda. Ela sofria de doença pulmonar crônica e respirava com a ajuda de aparelhos.
Atuante no teatro desde a juventude, Zilka Sallaberry ficou para sempre na lembrança dos brasileiros como a Dona Benta da primeira" (E ÚNICA) "versão do programa "Sítio do Picapau Amarelo", da TV Globo, inspirado na obra de Monteiro Lobato. Ela ainda atuou em novelas como "Que Rei sou Eu?" e minisséries, como "Engraçadinha". Recentemente, a atriz atuou no filme "Xuxa e os Duendes 2"."
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"A atriz Zilka Sallaberry, de 87 anos, morreu na madrugada de hoje no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o dia 15 na unidade coronariana do Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. Nos últimos dias seu estado era considerado grave, com quadro de insuficiência renal, infecção urinária e desidratação aguda. Ela sofria de doença pulmonar crônica e respirava com a ajuda de aparelhos.
Atuante no teatro desde a juventude, Zilka Sallaberry ficou para sempre na lembrança dos brasileiros como a Dona Benta da primeira" (E ÚNICA) "versão do programa "Sítio do Picapau Amarelo", da TV Globo, inspirado na obra de Monteiro Lobato. Ela ainda atuou em novelas como "Que Rei sou Eu?" e minisséries, como "Engraçadinha". Recentemente, a atriz atuou no filme "Xuxa e os Duendes 2"."
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segunda-feira, março 07, 2005
Filmagens
Amanhã começam as filmagens de "Mário Gusmão, o Anjo Negro da Bahia", vídeo documentário de 55 minutos do qual sou assistente de direção.
É a segunda vez que eu sou assistente de direção de alguém. Da primeira vez, foi para o curta "Ana", feito em película por estudantes da Escole de Cinema de Londres, mas eu não cheguei ao final do processo, não pude participar das filmagens. Participei apenas do processo de reestruturação do roteiro, dos ensaios, análise técnica, etc.
Agora, estou sendo assistente de dois documentários.
Um deles premiado pelo DocTv II, fala sobre Mário Gusmão, um dos atores mais importantes da Bahia, filmou com Glauber Rocha, com a Globo, fez várias peças, dançava, era professor de dicção. No segundo ano de Escola de Teatro, era considerado o melhor ator brasileiro.
O outro é sobre o (pasmem) pianista, baterista, baixista, guitarrista, violonista, cantor, compositor, enfim, músico multiinstrumentista Luis Caldas. Sua vida, seus 20 anos de Axé Music, seu indo e vindo sucesso.
E, nesse meio tempo, fui chamado para trabalhar em outro documentário como assistente e dois comerciais.
Este ano vai ser bala.
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Amanhã começam as filmagens de "Mário Gusmão, o Anjo Negro da Bahia", vídeo documentário de 55 minutos do qual sou assistente de direção.
É a segunda vez que eu sou assistente de direção de alguém. Da primeira vez, foi para o curta "Ana", feito em película por estudantes da Escole de Cinema de Londres, mas eu não cheguei ao final do processo, não pude participar das filmagens. Participei apenas do processo de reestruturação do roteiro, dos ensaios, análise técnica, etc.
Agora, estou sendo assistente de dois documentários.
Um deles premiado pelo DocTv II, fala sobre Mário Gusmão, um dos atores mais importantes da Bahia, filmou com Glauber Rocha, com a Globo, fez várias peças, dançava, era professor de dicção. No segundo ano de Escola de Teatro, era considerado o melhor ator brasileiro.
O outro é sobre o (pasmem) pianista, baterista, baixista, guitarrista, violonista, cantor, compositor, enfim, músico multiinstrumentista Luis Caldas. Sua vida, seus 20 anos de Axé Music, seu indo e vindo sucesso.
E, nesse meio tempo, fui chamado para trabalhar em outro documentário como assistente e dois comerciais.
Este ano vai ser bala.
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quarta-feira, março 02, 2005
Nova técnica pode tornar objeto invisível
da Folha de S.Paulo
Dois cientistas, um nos EUA, outro na Itália, estão propondo um método para tornar objetos virtualmente invisíveis. Por enquanto, a técnica é apenas uma porção de equações num pedaço de papel, mas os cientistas acreditam que já possa funcionar pelo menos com objetos muito pequenos, quase microscópicos. A afirmação convenceu o Departamento de Defesa dos EUA a financiar parte da pesquisa da dupla.
Uma versão preliminar do estudo, assinada por Nader Engheta, da Universidade da Pensilvânia, e Andrea Alù, da Universidade de Roma, já está disponível na internet e a notícia foi primeiro reportada pelo site jornalístico da revista britânica "Nature".
A idéia dos pesquisadores para "esconder" um objeto é envolvê-lo numa capa feita de um metal especialmente preparado (ouro ou prata parecem ser adequados para isso). A configuração dos elétrons nos átomos desse material, uma capa metálica com pequenos furos, criaria um efeito de vibração que equivaleria ao de ondas de luz num determinado comprimento de onda (dependendo do comprimento, a luz é de um "tipo": visível, infravermelha, ultravioleta, rádio, raios X etc.). Quando a luz desse comprimento específico incidisse sobre o material (chamado de plasmônico), ela não seria rebatida, e o objeto passaria a ficar invisível.
Entretanto, os fãs de ficção científica não devem se assanhar muito: um sistema de invisibilidade como o usado pelos romulanos em "Jornada nas Estrelas" ainda está longe de praticável. O sistema proposto por Engheta e Alù só funcionaria para objetos muito pequenos. Coisas grandes poderiam ser escondidas apenas de ondas cujo comprimento fosse maior que elas mesmas --é possível, por exemplo, recobrir um ser humano com uma capa que o torne invisível em microondas (que têm comprimento maior), mas detectável em luz visível.
Outro problema tem a ver com o formato do objeto. Os cientistas acham que será mais fácil esconder cilindros e esferas do que peças com forma altamente irregular, como aviões e naves espaciais.
Os pesquisadores apostam que o sistema será mais útil para esconder objetos minúsculos mesmo. Por exemplo, eles citam aplicações microscópicas, em que uma sonda é introduzida num objeto que se quer visualizar, como por exemplo uma célula viva, mas é tornada invisível para impedir que sua presença interfira com a imagem do microscópio.
Mesmo para isso, seriam precisos pelo menos mais cinco anos de pesquisa, segundo Engheta, em entrevista ao site LiveScience.
da Folha de S.Paulo
Dois cientistas, um nos EUA, outro na Itália, estão propondo um método para tornar objetos virtualmente invisíveis. Por enquanto, a técnica é apenas uma porção de equações num pedaço de papel, mas os cientistas acreditam que já possa funcionar pelo menos com objetos muito pequenos, quase microscópicos. A afirmação convenceu o Departamento de Defesa dos EUA a financiar parte da pesquisa da dupla.
Uma versão preliminar do estudo, assinada por Nader Engheta, da Universidade da Pensilvânia, e Andrea Alù, da Universidade de Roma, já está disponível na internet e a notícia foi primeiro reportada pelo site jornalístico da revista britânica "Nature".
A idéia dos pesquisadores para "esconder" um objeto é envolvê-lo numa capa feita de um metal especialmente preparado (ouro ou prata parecem ser adequados para isso). A configuração dos elétrons nos átomos desse material, uma capa metálica com pequenos furos, criaria um efeito de vibração que equivaleria ao de ondas de luz num determinado comprimento de onda (dependendo do comprimento, a luz é de um "tipo": visível, infravermelha, ultravioleta, rádio, raios X etc.). Quando a luz desse comprimento específico incidisse sobre o material (chamado de plasmônico), ela não seria rebatida, e o objeto passaria a ficar invisível.
Entretanto, os fãs de ficção científica não devem se assanhar muito: um sistema de invisibilidade como o usado pelos romulanos em "Jornada nas Estrelas" ainda está longe de praticável. O sistema proposto por Engheta e Alù só funcionaria para objetos muito pequenos. Coisas grandes poderiam ser escondidas apenas de ondas cujo comprimento fosse maior que elas mesmas --é possível, por exemplo, recobrir um ser humano com uma capa que o torne invisível em microondas (que têm comprimento maior), mas detectável em luz visível.
Outro problema tem a ver com o formato do objeto. Os cientistas acham que será mais fácil esconder cilindros e esferas do que peças com forma altamente irregular, como aviões e naves espaciais.
Os pesquisadores apostam que o sistema será mais útil para esconder objetos minúsculos mesmo. Por exemplo, eles citam aplicações microscópicas, em que uma sonda é introduzida num objeto que se quer visualizar, como por exemplo uma célula viva, mas é tornada invisível para impedir que sua presença interfira com a imagem do microscópio.
Mesmo para isso, seriam precisos pelo menos mais cinco anos de pesquisa, segundo Engheta, em entrevista ao site LiveScience.
Xerocar livro poderá dar cadeia - O Estado de São Paulo - 02/03/2005
O governo federal vai usar mecanismos de pressão - primeiro, a negociação e, depois, o emprego da lei - para forçar as universidades brasileiras, públicas e particulares, a acabar com a prática desregrada das fotocópias.
A medida integra o conjunto de cem ações aprovadas pelo Conselho de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, do Ministério da Justiça. Outra decisão polêmica prevê a repatriação de imigrantes ilegais que circulam nos centros urbanos vendendo bugigangas eletrônicas.
As ações de caráter repressivo, educativo e preventivo começam agora e se estenderão pelos próximos dois anos com o objetivo de combater a indústria da falsificação que prolifera na economia brasileira. "Não se tem a pretensão de acabar com o problema com um tiro de canhão, mas de reverter a curva ascendente da pirataria no País", disse o presidente do conselho, Luiz Paulo Barreto.
A pirataria, conforme o governo, movimenta R$ 56 bilhões no País, principalmente nos setores de fumo, bebidas, combustíveis e audiovisual, como CDs musicais, mas atinge também o setor editorial. Esse crime eliminou 2 milhões de empregos formais no ano passado, e causa prejuízo anual de R$ 8,4 bilhões na arrecadação de impostos.
Segundo Barreto, a reprodução de trechos de livros, prática generalizada nas universidades, é crime contra a propriedade intelectual, com pena de 2 a 4 anos de reclusão.
As faculdades serão enquadradas para cumprir a lei e ampliar suas bibliotecas, em vez de estimular as cópias xerox. Pelos dados do conselho, quase nenhuma faculdade cumpre a norma do MEC de manter em suas bibliotecas pelo menos 1 livro para cada grupo de 15 estudantes.
O conselho chamará representantes das universidades e estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), para negociar um acordo. Uma das propostas é aumentar a oferta de livros nas bibliotecas, passando para 1 livro para cada 10 alunos.
Na delegacia de combate à pirataria de São Paulo não há inquéritos sobre cópias de livros. "Mas há professor que recebe o livro da editora e o põe na caixinha para que os alunos o copiem", disse o coronel Carlos Alberto Camargo, diretor da Associação de Defesa da Propriedade Intelectual.
Outra decisão é negociar com editoras o lançamento de versões simplificadas e baratas para estudantes. O conselho decidiu ainda criar uma divisão de repressão ao contrabando e à pirataria nas Polícias Federal e Rodoviária Federal e organizar varas especializadas no tema na Justiça estaduais para dar rapidez aos processos.
O governo federal vai usar mecanismos de pressão - primeiro, a negociação e, depois, o emprego da lei - para forçar as universidades brasileiras, públicas e particulares, a acabar com a prática desregrada das fotocópias.
A medida integra o conjunto de cem ações aprovadas pelo Conselho de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, do Ministério da Justiça. Outra decisão polêmica prevê a repatriação de imigrantes ilegais que circulam nos centros urbanos vendendo bugigangas eletrônicas.
As ações de caráter repressivo, educativo e preventivo começam agora e se estenderão pelos próximos dois anos com o objetivo de combater a indústria da falsificação que prolifera na economia brasileira. "Não se tem a pretensão de acabar com o problema com um tiro de canhão, mas de reverter a curva ascendente da pirataria no País", disse o presidente do conselho, Luiz Paulo Barreto.
A pirataria, conforme o governo, movimenta R$ 56 bilhões no País, principalmente nos setores de fumo, bebidas, combustíveis e audiovisual, como CDs musicais, mas atinge também o setor editorial. Esse crime eliminou 2 milhões de empregos formais no ano passado, e causa prejuízo anual de R$ 8,4 bilhões na arrecadação de impostos.
Segundo Barreto, a reprodução de trechos de livros, prática generalizada nas universidades, é crime contra a propriedade intelectual, com pena de 2 a 4 anos de reclusão.
As faculdades serão enquadradas para cumprir a lei e ampliar suas bibliotecas, em vez de estimular as cópias xerox. Pelos dados do conselho, quase nenhuma faculdade cumpre a norma do MEC de manter em suas bibliotecas pelo menos 1 livro para cada grupo de 15 estudantes.
O conselho chamará representantes das universidades e estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), para negociar um acordo. Uma das propostas é aumentar a oferta de livros nas bibliotecas, passando para 1 livro para cada 10 alunos.
Na delegacia de combate à pirataria de São Paulo não há inquéritos sobre cópias de livros. "Mas há professor que recebe o livro da editora e o põe na caixinha para que os alunos o copiem", disse o coronel Carlos Alberto Camargo, diretor da Associação de Defesa da Propriedade Intelectual.
Outra decisão é negociar com editoras o lançamento de versões simplificadas e baratas para estudantes. O conselho decidiu ainda criar uma divisão de repressão ao contrabando e à pirataria nas Polícias Federal e Rodoviária Federal e organizar varas especializadas no tema na Justiça estaduais para dar rapidez aos processos.
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