sexta-feira, abril 20, 2007

Mais de Palíndromos

(retirado daqui)

A palavra palindrômica mais extensa da nossa língua é o superlativo de omisso, OMISSÍSSIMO, com onze letras. A mais longa, dentre os idiomas, com dezenove caracteres, é a finlandesa SAIPPUAKIVIKAUPPIAS, que significa "vendedor de soda cáustica".

O verbo da língua portuguesa que contém maior quantidade de tempos palindrômicos é somar: SOMAMOS, SOMÁVAMOS, SOMÁRAMOS e SOMEMOS.

Os vocábulos soco e sopapo, além de serem sinônimos, no plural, se transformam em palíndromos.

IN GIRUM IMUS NOCTE ET CONSUMIMUR IGNI é o anacíclico que considero mais lírico entre todos que li, em cerca de dez idiomas. Há muita chance de ter sido escrito, segundo o poeta Ivo Barroso, por Apolinário o Antigo, gramático e retórico grego cristão do séc. IV, inspirando-se, provavelmente, nas mariposas que voavam em torno de sua lanterna. Tradução: giramos a noite e somos consumidas pelo fogo.

O mais politicamente correto, para usar expressão em voga, radicalmente anti-tabagista, é da autoria do humorista e palindromista americano Marvin Terban: CIGAR? TOSS IT IN A CAN, IT IS SO TRAGIC (charuto? Jogue-o no lixo, é muito trágico).

O mais explícito, sucinto e objetivo, foi escrito em alemão: EIN ESEL LESE NIE (um burro não lê).

Nenhum comentário: