quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Pós Carnaval

Passei o carnaval no Capão.

Foi muito bom. Eu adoro rios e pedras, e andar, e calor, e dormir abraçadinho com Alice. E eu fiz muito disso!

Andei muito, fui em rios e cachoeiras maravilhosos, com muitas pedras, e dormi numa barraca apertadíssima que cabia mal-e-mal eu Alice e as bagagens, num colchão de solteiro conseguido emprestado no Camping.

Mas o Capão estava lotado, lotado, lotado. Mesmo, assim, do nível insuportável.

Lá em cima da cachoeira da fumaça, havia mais de 100 pessoas. Eu tive que entrar na fila para poder ir para a ponta da pedra, deitar, e olhar lá para baixo. E eu fiquei uns 20 minutos na fila.

Encontrei meia Aldeia Jaguaribe e adjacências. Encontrei gente com quem trabalhei e lembrava, com quem trabalhei e não lembrava, com ex-namorada de amiga que não lembrava, com ex-namorados de amigas que lembrava, com amigos de infância, com desafetos, com amigas, com ex-namorados da sogra, com meia galera de teatro da Bahia, com videoastas, com ex-moradores da Aldeia que viraram guias de trilhas, com pessoas que fizeram trilha de 4 dias que eu achava que não conseguiriam andar até o quarteirão vizinho sem se cansar, enfim, todo tipo de gente, até um sósia de Rodolfo, só que negro e de dread.

Mas foi divertido mesmo assim. Falta agora conhecer o morro do Gavião, e subir depois da cachoeira das Angélicas até o poço dos Duendes.

Mas da próxima vez, eu ligo antes reservando um quarto numa pousada. Barraca nunca mais!

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